A Comissão Regional aprovou, na terça-feira, o licenciamento comercial do Fórum Theatrum e chumbou os dois projectos do Guarda Mall e do Guarda Plaza. A decisão representa mais um revés para o empreendimento dos holandeses da TCN, sócios da Câmara numa sociedade de capitais mistos criada para explorar o centro comercial projectado para a zona do mercado municipal.
Com esta aprovação, só falta a respectiva licença de construção, a emitir pela autarquia, para que avance o centro comercial da bracarense FDO, Imobiliária SA, em parceria com a construtora local José Monteiro de Andrade, Lda.
A Comissão Regional é constituída por representantes da Direcção Regional de Economia, da Direcção-Geral de Empresa – que tem a responsabilidade de dar pontuação económica aos projectos –, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CDRC), da Câmara da Guarda – participou o vereador Vítor Santos –, da Associação Comercial local, do Instituto do Consumidor e da Comurbeiras.
Segundo "O Interior" apurou, esta entidade, à qual compete a última palavra nestes processos, de acordo com o art.º 7º da Lei 12/2004, de 30 de Março, deu nota negativa aos concorrentes do Fórum Theatrum. Mais uma a juntar ao parecer negativo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que considerou que os projectos não respeitaram o Plano Director Municipal (PDM) na Quinta dos Pelames (Guarda Mall) e na Quinta do Pina (Guarda Plaza). Mas se os promotores deste último já desistiram do investimento, a TCN e a autarquia não abdicam do seu "shopping", apesar dos erros e omissões iniciais. A Câmara, que detém 5 mil euros do capital social da sociedade de capitais mistos que fará a gestão do espaço, é parte interessada. Por isso decidiu-se pela alteração do PDM para adequar a zona ao projecto. O que significará um ano de atraso, no mínimo, para fazer avançar novamento o processo de licenciamento.
Sem tantos problemas, o Fórum Theatrum avançou paulatinamente e está agora na iminência de vir a ser o primeiro grande centro comercial da cidade.
Tudo está a postos na Avenida dos Bombeiros, junto ao centro histórico, para dar início a um investimento de cerca de 32,6 milhões de euros. A inauguração está agendada para a Primavera de 2008. Este "shopping" terá cerca de 100 lojas, um multiplex de cinemas e estacionamento coberto para 450 viaturas. Com 13.950 metros quadrados de área locável, o Fórum Theatrum da Guarda terá ainda um supermercado e restaurantes. De acordo com os promotores, o empreendimento é «sustentável» do ponto de vista sócio-económico e urbanístico, constituindo-se como um "shopping" «moderno, adequado à cidade e à sua respectiva área de influência». A FDO anuncia ainda que o complexo funcionará como «uma verdadeira âncora da actividade comercial da cidade, contribuindo para a revitalização do centro histórico e para a dinamização do comércio tradicional». Por outro lado, permitirá ligar o núcleo histórico à zona residencial da cidade, através de uma ligação pedonal pelo seu interior.
O projecto tem o apoio da autarquia, que sempre o considerou uma «obra estratégica» para aquela zona ao disponibilizar 450 lugares de estacionamento. Como a sociedade PolisGuarda, apoiante da primeira hora, o município também espera que o futuro centro comercial, a erigir numa encosta, contribua para «dar vida» ao centro histórico e seja «um estímulo ao comércio tradicional, devido à forte atracção de pessoas que estas estruturas geram», disse Joaquim Valente. Mas o autarca destacou recentemente outro "trunfo": «A forma como foi pensado vai permitir resolver alguns desníveis da orografia da cidade, uma vez que dispõe de escadas rolantes entre os quatro andares, facilitando as acessibilidades ao centro histórico», destacou.
O Interior
Com esta aprovação, só falta a respectiva licença de construção, a emitir pela autarquia, para que avance o centro comercial da bracarense FDO, Imobiliária SA, em parceria com a construtora local José Monteiro de Andrade, Lda.
A Comissão Regional é constituída por representantes da Direcção Regional de Economia, da Direcção-Geral de Empresa – que tem a responsabilidade de dar pontuação económica aos projectos –, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CDRC), da Câmara da Guarda – participou o vereador Vítor Santos –, da Associação Comercial local, do Instituto do Consumidor e da Comurbeiras.
Segundo "O Interior" apurou, esta entidade, à qual compete a última palavra nestes processos, de acordo com o art.º 7º da Lei 12/2004, de 30 de Março, deu nota negativa aos concorrentes do Fórum Theatrum. Mais uma a juntar ao parecer negativo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que considerou que os projectos não respeitaram o Plano Director Municipal (PDM) na Quinta dos Pelames (Guarda Mall) e na Quinta do Pina (Guarda Plaza). Mas se os promotores deste último já desistiram do investimento, a TCN e a autarquia não abdicam do seu "shopping", apesar dos erros e omissões iniciais. A Câmara, que detém 5 mil euros do capital social da sociedade de capitais mistos que fará a gestão do espaço, é parte interessada. Por isso decidiu-se pela alteração do PDM para adequar a zona ao projecto. O que significará um ano de atraso, no mínimo, para fazer avançar novamento o processo de licenciamento.
Sem tantos problemas, o Fórum Theatrum avançou paulatinamente e está agora na iminência de vir a ser o primeiro grande centro comercial da cidade.
Tudo está a postos na Avenida dos Bombeiros, junto ao centro histórico, para dar início a um investimento de cerca de 32,6 milhões de euros. A inauguração está agendada para a Primavera de 2008. Este "shopping" terá cerca de 100 lojas, um multiplex de cinemas e estacionamento coberto para 450 viaturas. Com 13.950 metros quadrados de área locável, o Fórum Theatrum da Guarda terá ainda um supermercado e restaurantes. De acordo com os promotores, o empreendimento é «sustentável» do ponto de vista sócio-económico e urbanístico, constituindo-se como um "shopping" «moderno, adequado à cidade e à sua respectiva área de influência». A FDO anuncia ainda que o complexo funcionará como «uma verdadeira âncora da actividade comercial da cidade, contribuindo para a revitalização do centro histórico e para a dinamização do comércio tradicional». Por outro lado, permitirá ligar o núcleo histórico à zona residencial da cidade, através de uma ligação pedonal pelo seu interior.
O projecto tem o apoio da autarquia, que sempre o considerou uma «obra estratégica» para aquela zona ao disponibilizar 450 lugares de estacionamento. Como a sociedade PolisGuarda, apoiante da primeira hora, o município também espera que o futuro centro comercial, a erigir numa encosta, contribua para «dar vida» ao centro histórico e seja «um estímulo ao comércio tradicional, devido à forte atracção de pessoas que estas estruturas geram», disse Joaquim Valente. Mas o autarca destacou recentemente outro "trunfo": «A forma como foi pensado vai permitir resolver alguns desníveis da orografia da cidade, uma vez que dispõe de escadas rolantes entre os quatro andares, facilitando as acessibilidades ao centro histórico», destacou.
O Interior
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